Hoje de tarde fiquei em casa.
A minha senhora está doente. Dores de garganta e febre… aquelas coisas que se apanham nesta altura do ano. Tempinho traiçoeiro.
Fui eu, claro, buscar as filhas ao infantário. No meio da aventura que é arrancá-las de lá, tive tempo para dar uma vista de olhos pela feira do livro em miniatura:) que por lá fazem. Adoro aqueles livrinhos infantis e não consegui resistir à compra de dois, com ilustrações do Júlio Vanzeler, que eu adoro. Eu sei que um livro para crianças, normalmente é feito em parceria: escritor e ilustrador, mas neste caso, o escritor que me perdoe, comprei-os mesmo pelo ilustrador. Mais guito houvesse e comprava-os todos.
Conheço pessoalmente o Júlio Vanzeler, embora não saja íntimo dele, pois casou com a Patrícia, uma colega da minha turma de Belas Artes, de quem sou amigo mas com quem não estou regularmente.
O trabalho dele sempre me interessou e confesso uma admiração total. Aquilo mexe com o meu imaginário de criança e fico de boca aberta a olhar para aqueles desenhos.
Fui um bocadinho ditador, porque as filhas queriam outros livros e acabaram a resmungar, mas temos pena, um dia vão saber apreciar aqueles livros.
De volta a casa, a agitação do costume com as filhas a não darem sossego e a senhora de molho, cheia de traça por um cigarrito, que não consegue sequer fumar…
Do “molho” pode sair coisa boa.
Há 21 anos apanhei uma gripe. Na altura, fumava mais de 2 maços de tabaco (SG Filtro). Foi uma janela que se abriu. Até hoje, nunca mais fumei.
A diferença, segundo o rai, está no género. Elas não conseguem.
PPPFFFFFFF.