Escrever meia dúzia de palermices é sempre muito fácil. Basta pegar numa ideia qualquer, que nos surja assim de repente, mas mesmo muito de repente mesmo, e começar a disparatar sobre a dita cuja.
É um bom exercício. Vale o que vale e, no meu caso, geralmente vale muito pouco. Ora, digo que vale pouco porque me permito a avaliar os resultados do que escrevo, isto é, quando chego ao final leio o que escrevi e, normalmente (tenho quarenta e sete anos, eu sei), acabo por concluir que não acrescentei nada à felicidade das pessoas.
Felicidade das pessoas. Ora aqui está um bom tema. As pessoas têm necessidade de serem felizes. Acho que é ponto assente. Todos nós andamos atrás da felicidade e quem disser o contrário e me disser que dá mais importância às ideias e posturas marginais, sem se importar com o seu cantinho de felicidade, está a mentir. Não é preciso ser melado, lamechas, ranhoso, cola ou outro qualquer adjectivo, para se procurar ardentemente a felicidade. Procurar a felicidade não é sinónimo de fraqueza. Já a forma como se procura a felicidade pode ter várias interpretações. Todos nós paramos para pensar. Todos nós pensamos no que queremos. Todos nós pensamos como vamos conseguir obter o que queremos. É aqui se faz a diferença, na forma como julgamos que podemos obter o que queremos.
Há muito boa gentinha que descamba, e eu já descambei muitas vezes e irei continuar a descambar, e segue por caminhos que acabam por se revelar estéreis, isto na melhor das hipóteses. Outros há que tomam as decisões certas, e eu já as tomei muitas vezes e irei continuar a tomá-las, e que no final ficam satisfeitos com os resultados. Ou seja, escolher o caminho é que é difícil. Escolher o que está correcto nem sempre coincide com as nossas necessidades e anseios, mas por vezes tem de ser mesmo esse o caminho a ser seguido.
É por tudo isto, e mais alguma coisa, que eu gosto de escrever palermices, umas atrás das outras, porque assim corro sempre o risco de nunca ser levado a sério.
A felicidade a meu ver são pequenos momentos que nos sabem a muito!
Talvez por isso tenhamos que ser adeptos do pensamento positivo…eu cá tento ver sempre o lado bom das coisas! Mal não faz.
E vai escrevendo parvoíces…eu e mais pessoas gostamos muito de as ler ( LOL ).