Ainda o assunto dos cinco cinco…
Até parece que ando preocupado com o assunto. Muito sinceramente, não ando!
Só que me pus a ler o que escrevi da última vez e percebi que ninguém deve ter percebido o ridículo da situação porque… eu não fui capaz de explicar tudo direitinho, como deve ser…
Aquela história toda do atestado de robustez, sim esse, o venerado atestado de robustez física, só existiu porque eu achava que era necessário para renovar a carta de condução.
O que eu me esqueci de referir foi que a dita cuja da carta de condução não tem que ser renovada aos cinco cinco… A primeira vez é aos cinco zero e a segunda vez é aos seis zero…
O que eu também não fui capaz de explicar foi a minha cara de palerma quando a senhora dos serviços me perguntou porque é que eu queria renovar a carta…
Renovar a carta. Renovar a carta como?
Sim, a sua carta é válida até dois mil e vinte e um!
Como eu já lhe tinha passado a carta de condução para a mão… senti-me despido e totalmente indefeso… e tentei sair dali o mais airosamente possível…
Mas (e aqui já não havia necessidade do olhinho de bambi…) eu tive que fazer a renovação da minha carta de condução aos cinco zero, por isso achei que fazia todo o sentido voltar a renovar aos cinco cinco… digo eu, tentando encontrar uma explicação lógica para o sucedido… (e faz todo o sentido que a renovação se faça aos cinco cinco…) e de tal maneira achei que seria assim que nem sequer me lembrei de ir ver o que estava escrito na carta de condução…
Pois, mas se reparar bem, diz aqui que a sua carta de condução é válida até dois mil e vinte e um.
Caramba! Como é possível eu não me ter lembrado disso? Peço imensa desculpa pelo tempo que a fiz perder mas não reparei, mesmo!
Não tem de quê.
Muito obrigado.
E foi assim!
E estou a ouvir isto!
E o mundo? Não interessa para nada!