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Com a idade, estou a ficar mais burriquito como tu…
Pois tem sido assim, meio frouxo. Como convém ser com este tempo horroroso. Cá pelo norte do país não pára de chover. Eu sei que a electricidade não vai subir no próximo ano devido à preciosa chuvinha que tem caído, mas já chega. Não me dá vontadinha nenhuma de fazer seja o que for. E tenho imensa coisa para fazer, mas é completamente invasora esta vontade de ficar quieto. A ver vamos.
Como sempre, nesta coisa de aniversários, cometem-se exageros e, para não variar, eu tinha que os cometer… comi demais e fui cedo para a cama (dia de semana…) Conclusão: acordei às cinco da manhã com a digestão completamente parada. Fui até à casa de banho na esperança de deitar tudo para fora, com a convicção de ter de juntar os dentinhos para aproveitar os bocados maiores, mas nada… e, muito sinceramente, nunca me senti tão mal. Uma sensação de mal estar geral, a tremer, branco, branco cadáver, a suar como um autêntico porco (como este texto) e nada. Pensei que ia desta para melhor e tive medo de morrer, o que não é normal, pois não tenho a mania das doenças nem tão pouco penso na hora em que hei-de ir, mas que me assustei mesmo, não tenho dúvidas. Lá começo a acalmar, mexo-me um pouco e lá dou um arrotinho minúsculo, lindo, santificado, e záz, fico como novo. Muito estranho. Claro que a minha senhora, apesar de dormir bem, já estava acordada e aflita, a pensar que o velhote ia bater a cassoleta no próprio dia do aniversário (até tinha a sua piada) mas ainda não foi desta que fica uma viúva enxuta e, como esposa estremosa, lá foi fazer um chá de camomila para aconchegar o estômago.
Foi uma noite maravilhosa… e, quando tinha acabado de adormecer novamente, quem é que aparece? a minhoca maior, cheia de genica e a falar pelos cotovelos e, como já eram sete da manhã, não dormi mais.
Pequeno almoço, vai no Batalha. Só o café duplo do costume. Vai ser um dia daqueles, jeitosos.
Tão bem disposto vinha, mais depressa fiquei mal disposto. Cheguei à escola como quase sempre chego. Bem disposto. Subo as escada e levo logo com um chato de um vendedor que me queria impingir qualquer coisa que eu nem sei o que era e que nem sequer quis saber. Eu percebo, respeito e tudo o for necessário dizer, todas as pessoas que, de uma forma honesta, fazem o seu trabalho, mas convenhamos que não tenho de aturar chatos, inconvenientes, insistentes, que só percebem quando sou obrigado a roçar a brutalidade na resposta… safa, que é preciso ter pachorra.
Pois bem, mudei de operadora, mas ainda me encontro a utilizar a antiga pois não consigo ter sinal da nova…
Estou fartinho disto e ainda agora comecei. Mudei porque não conseguia enviar mails para ninguém com o outro serviço e agora nem sequer consigo ligar à net… GRRRRRR que nervos.
Vou ter de esperar que passe o fim de semana para vir cá um técnico… a chulice do costume.